segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Diário de Vagão 1


Não é segredo pra ninguém q o metrô em SP está cada dia PEEEOR. As filas andam cada vez maiores, os vagões cada vez mais cheios e as pessoas cada vez mais fedidas. Um caos. Não tem um dia em q eu não chego irritado na facul por ser diariamente vítima de bullying (ser bulinado, no caso) na linha vermelha. E digo mais, não é por coincidência q ela tem esse nome... afinal, qual cor lembra o inferno?

Nway, decidi escrever  sobre o metrô pra ver se diminui minha raiva. Todos os dias durante essa semana, vou falar dele. Inclusive, vou tentar escrever meus pensamentos assim q sair de lá de dentro, assim os posts fikam com bastante vivacidade, sabe? Mas não se preocupe, não vai ter baixaria. Se eu quiser soltar um palavrão, eu substituo pela palavra FOFINHA. Fechou cum nóis, né? Então tá.

Hoje eu acordei atrasado (às 6:40). Não é muito tarde, até daria tempo de chegar na primeira aula. Mas essa é justamente a sua primeira lição sobre a linha 3, caso você não a conheça... por mais q eu me esforçasse, eu só chegaria na estação lá pelas 7h. Esquece. IMPOSSÍVEL ENTRAR NO METRÔ. Eu teria q voltar pra Itaquera e tentar a sorte lá. Então, perguntei pra mim mesmo... “Ow, mim mesmo... você quer dar uma de curintchia e ir pra Itaquera pegar metrô vazio? ” Como a resposta foi NÃO, virei pro lado e voltei a dormir.

Acordei as 8h, me trokei correndo e saí. O metrô depois das 8h já está mais tranquilo, nem pode ser mais considerado horário de pico. Quer dizer... naquelas, né... porque suicida adora um metrô às 8h da manhã, mas tirando isso tá tudo bem!

O problema é que hoje estava chovendo. O metrô fica devagar e acaba lotando do mesmo jeito. Mas tudo bem, nada comparado às 7 da manhã. Tava tudo ótimo... até chegar na Vila Matilde. Ô lugarzinho pra ramelar na missão, viu? Hoje por exemplo, entrou uma mulher e fikou na porta, parada na minha frente de costas pra mim. Até então, você pode pensar “Mas e daí, Danilo?

E daí...

Já falei q eu tenho um problema com cotovelos, né?

Aquele era o cotovelo mais esquisito q eu já vi na vida! A mulher era negra, mas o cotovelo era mais branco do q um albino no sol. E tão enrugado que parecia a cara de uma velha bochechuda presa no braço dela.

E claro, o tempo todo eu só pensei, “VISHI! Imagina se akilo encosta em mim?!



Eu sei q parece frescura... mas você não tava lá pra ver! Se estivesse, me entenderia. Mas enfim, o metrô balançou, freou, ouvimos o “Estamos aguardando a movimentação do trem à frente”, as coisas de sempre. E eu, o tempo todo, tentando me desviar da mulher qdo ela parecia q ia cair em cima de mim.

Hoje foi só isso. Foi um bom começo de semana. Eu deveria entrar na segunda aula todos os dias, #justsaying

Mas vamos ver amanhã, né... afinal, a segunda lição sobre o metrô é: “Não se preocupe, tudo pode piorar.” =S

Música do Dia:
Matchbox Twenty - Push

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