quarta-feira, 4 de julho de 2012

VAI, Curintchiaa! [2]


Aee! Mais um post com a finalidade de deixar minha família orgulhosa!


Como toda a América sabe, hoje é final da Libertadores e o mundo se dividiu em duas partes: os torcedores do Corinthians e os "antis". Mas todo mundo tem algo em comum: querem, no fim da noite, sair por aí berrando CHUPAAAAA!!!
 Não vou falar muito sobre a noite de hoje, mas vou comentar como as coisas funcionaram por aki no jogo da semana passada...


Cheguei em casa por volta das 21:30. Minha rua é bastante larga, dois carros podem estacionar nas duas extremidades dela e ainda assim dois ônibus podem passar tranquilamente pelo meio. 


PORÉM... aquela não era uma quarta-feira comum. Dessa forma, minha rua tinha se tornado uma... er... Highway To Hell.


Uma multidão de pessoas tinha tomado conta dela, um projetor estava sendo usado para que todos assistissem ao jogo num telão, posicionado estrategicamente na calçada, e um churrasco estava sendo feito. Os ônibus tinham q buzinar pra conseguir passar.


Verdade seja dita... só vi um ônibus passar e tenho certeza que quando o motorista buzinou, ele também gritou "Isso aeee! é curintchia!"


Naquele instante, enquanto eu estacionava o carro, eu tive um momento bonito com Deus. Eu me lembro de ter fechado os olhos e implorado "Por favor, Senhor, que isso não seja coisa da minha família..."


Saí do carro e me deparei com minha mãe e meus primos tirando todas as cadeiras de dentro de casa e colocando do lado de fora, para assistir o jogo na rua.


Mentalmente, eu gritei: "Por que zombas de mim, ó Senhor?!"


E foi isso. Minha família se superou novamente! Nunca me senti tão Corintiano quanto naquele momento, sentando na rua, assistindo ao jogo com todo aquele povo.


A parte mais engraçada foi perceber q os corintianos assistem novela também. Como eu disse, cheguei as 21:30 e o jogo ainda não tinha começado. E juro, ouvi alguns vizinhos comentando enquanto assistiam Avenida Brasil no projetor. Era mais ou menos assim...


Corintiano 1: Adoro a Carminha, véi.
Corintiano 2: Mas essa Nina tá ficando vadia, né não?
Corintiano 3: Respeito ae, mano! É a parte do Cadinho!


O.o!


E claro, não tinha somente corintiano entre nós. Anti-corintianos fizeram questão de estar lá, gritar e rir da nossa cara no gol do Boca, essas coisas.


Otários!


Hoje à noite, possivelmente será a mesma coisa. AH! Pra que mentir? 


Hoje à noite será tudo muito pior.


Boa sorte pá nóis, vamos ver quem vai gritar mais no fim da noite.  =] 

Música do Dia:
3 Doors Down - Ticket to Heaven

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Limpando a casa com Dan Castro


Hoje foi oficialmente meu último dia de férias, amanhã eu já volto pra wizard e... APENAS 3 DIAS PRO MEU ANIVERSÁRIO!

...err...desculpe, fico MEIO animado quando falo disso.

Enfim, o primeiro post do ano é para descrever como foi meu último dia livre da vida de sempre. Na verdade, para descrever a primeira 1h40min do meu dia (tempo que eu levei para limpar a CASA TODA).

Minha mãe que eu chamo carinhosamente de Psycho — foi viajar e largou a casa pra mim.

Mães quando viajam: tentam deixar a casa do jeito mais organizado e limpo que conseguem e esperam voltar e encontrar a casa do mesmo jeito q deixaram ou ainda MAIS limpa.

RÁÁÁÁ, então tá bom, mãe!

Ao acordar, decidi que limparia a casa... mas do MEU jeito. Odeio limpar casa. Prefiro cozinhar do que limpar. Prefiro estudar do que limpar. Prefiro LEVAR UM TIRO do que limpar.

Não sei porque as pessoas se preocupam em limpar cada centímetro da casa, numa tentativa inútil de... sei lá... esterilizar a casa toda, mesmo sabendo que vai ficar suja de novo. Então, caprichar pra quê, galera? Não tire o pó com um pano, passe aspirador nos móveis. Não encere o chão, passe lustra-móveis no seu pé e ande descalço.

...tá okay, tô exagerando, não precisa ramelar na missão e fazer nojeira pela casa. Mas veja bem, o problema maior aki: os animas. O Léo não pode ver um folheto de pizzaria no portão, que faz questão de destruí-lo e espealhar por toda a garagem como se não houvesse amanhã. 

A Haley e a Dora espalham pêlos pela casa inteira todos os dias. E ninguém aprovou minha ideia de passar aspirador de pó nelas. O jeito é varrer tudo mesmo. Século XXI e a gente varrendo casa, isso é uma vergonha. Cadê os robôs, Japão?

Eu estava quase no fim da limpeza, quando parti para a garagem e lá estava o Léo, latindo e “rindo”, todo feliz. Aquela felicidade toda só podia ser explicada de uma forma...


Danilo: Fez cocô, né, seu preto?

Dito e feito. A garagem limpinha, sem folhetos pelo chão, apenas um cocô exposto no meio dela. E eu não ia lavar a garagem só por causa disso. Então, bolei um plano: fingi que não vi. E quando minha mãe chegasse...

Danilo: Ih, mãe, o cachorro ACABOU de cagar aí, cê acredita? É, juro! Não tenho nada com isso, meu turno acabou!

E foi com técnicas sofisticadas como essa, que terminei de limpar a casa em 1h e 40min.

Tá okay, também fiz coisas úteis. Organizei meus filmes (pela centésima vez) e escrevi algumas linhas no meu livro. Nem todo mundo sabe, mas estou (há MUITO tempo) escrevendo um livro. E, particularmente, gostei do trecho abaixo, que escrevi hoje.

"Saí do carro e debrucei-me sobre ele, olhando os policiais andando em círculos e falando com professores e outros funcionários do Thomas Jefferson.
E uma mão encostou-se sobre meu ombro.
– Samantha?
Deixei escapar um grito de susto e disparei um soco contra o ar.
– Ei, calma! – Felipe disse, completamente surpreso. – Sou eu!
– Ah, desculpa! Você me assustou.
– Não quis te assustar, só queria falar com você. Se soubesse que você sabia como dar um belo soco de direita, não teria chegado assim!
Pelo visto, você TAMBÉM não sabe nada sobre mim, pensei. Mas não tive coragem de responder isso.
–Que isso! Eu jamais daria um soco em uma pessoa! – mas em duas, não tenha dúvidas. – E o que você queria falar comigo?
– É sobre a festa – ele respondeu com um suspiro. E eu soltei outro ao saber que esse era o assunto. – Eu sei que a Thaís já falou com você e a Tina e o Erick pareceram bem animados, então... só queria que você se sentisse bem com isso e confortável suficiente para ir com eles. E eu queria muito que você fosse também. Apesar do que aconteceu, apesar de não estarmos mais juntos... Sempre dizíamos que se algo acontecesse...
– ...continuaríamos sendo amigos – completei, lembrando-me que tinha, em algum momento do passado, prometido isso.
– É. Então, o que me diz?
– Tudo bem, – forcei um sorriso – se todo mundo faz tanta questão que eu vá.
– Certo... – ele murmurou, ainda não muito convencido. – Er... nós dois... estamos bem, então?
– Claro. Águas passadas! É claro que estamos bem.
– Obrigado, Sam! – ele disse, se aproximando para me abraçar. Me senti fraca e vulnerável, então deixei que ele me abraçasse. – Eu precisava ouvir isso de você. Pensei que você nunca mais fosse querer me ver.
Encostei minha cabeça sobre seu peito e me senti protegida em seu forte abraço. Eu queria ser sua namorada novamente. Ele queria ser meu amigo novamente. Nada de bom poderia sair disso."

...aproveite para comentar! Caso você goste... compre meu livro quando lançar!

Até a próxima, monsters! =]

Música do Dia:
Good Charlotte - Lifestyles of The Rich and the Famous