terça-feira, 7 de setembro de 2010

Falando no Telefone

Há muito tempo atrás, Graham Bell acordou numa manhã chuvosa e quis pedir uma pizza. Tá, legal, ninguém pede pizza de manhã. Ele queria uma garrafa de Chivas e uns amendoins. Melhor? Enfim... e ele não tinha como enfrentar akela chuva pq... oras, ele tinha esquecido o guarda-chuva na casa de Freud na noite anterior, qdo eles estavam conversando sobre o nascimento da Hebe Camargo. E daí ele teve uma idéia e inventou o telefone. Simples assim.

Eu seria um ótimo professor de historia...

Tudo isso só pra dizer que 130 anos depois, Graham Bell amaldiçoou minha vida pra sempre. E eu vou explicar por que.

Não é que eu odeie o telefone. Mto pelo contrario. Dependendo de quem me liga, eu sou capaz de passar horas circulando pela casa e falando no telefone. O meu problema são akelas pessoas q eu não aguento nem 5 minutos ao vivo e ainda querem me ligar. E daí eu tenho q criar mil historias pra me livrar da pessoa. E nem todas as vezes eu sou entendido. Entao, fika a dika: frases q comecem com “Ok, então é isso...”, “Foi ótimo falar com você, mas...” ou “Desculpe, mas minha mãe bebeu de novo...” basicamente significam BYE-BYE.

Só q às vezes isso não funciona. Você pode inventar uma historia, mas tem que ter extremo cuidado, pq o q você diz pode ser usado contra você e surgir um novo assunto. Veja bem... por mais mirabolante q sua historia seja, a pessoa pode simplesmente dizer “Nossa, a mesma coisa aconteceu comigo. Olha só, eu estava em casa qdo...” e você vai ouvir a historia inteira! E a capacidade de relacionar uma historia com outra q não tem NADA a ver é impressionante. Você pode dizer “Putz, eu acidentalmente joguei meu gato da janela do quarto. Vou ter q desligar.” Tudo perfeito. Conversa encerrada. Mas se quem estiver do outro lado da linha for o casal Nardoni... “Nossa, o mesmo aconteceu com a nossa filha. A gente tava no estacionamento do prédio, qdo...

Outra coisa q me incomoda é q na minha casa é a MESMA linha pra mim e pro consultório da minha mãe. Se você achava q ter mãe psicóloga era o meu maior castigo, se enganou. Ate então, sem problemas. Eu atendo, anoto recados, esqueço de avisar minha mãe... o ritual de sempre. E um dia recebo uma ligação de um senhora de uns 70 anos, paciente dela e q por alguma razão cismou q eu na verdade era minha própria avó. E toda vez era a mesma coisa. E eu nunca me livrava da mulher. Eu já tava acostumado a soltar frases tipo “É... nós, mães, sofremos demais” e “Menina, isso é ótimo pra combater a osteoporose”. Era insuportável, ela falava de tudo. Tudo. Porem eu admito q aprendi umas coisas nessas conversas: viagra não é tão bom qto se imagina, meus amigos.

Concluindo, qdo você estiver no telefone e a pessoa só responde com Aham, É, Verdade... é pq a conversa não tá tão interessante qto você pensa. Ou ela tá com sono. Ou estava fazendo sexo qdo você ligou, mas enfim... renovar é sempre bom. Mude de assunto ou desligue na cara dela e seja feliz.     ;D


Música do dia:
Andrew Allen - Not Loving You


 

3 comentários:

  1. eu adoro quando eu estou dormindo ai liga um certo professor da Wizard e resolve me acordar sabe! (brinks)
    mas sério é muito horrível qndo vc ta dormindo tranquilo na sala com a televisão ligada quando simplesmente para te acordar liga um zé ruela pra falar com o meu avó sobre o cartão de crédito dele.
    PS: meu avó morreu antes do cartão de crédito --'

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  2. Hahaha, meu esse post é bem típico de aquarianos!! Juro, vocês são difíceis de entender. Posso dizer que adoro telefone, meu sonho é ter créditos infinitos para poder falar com quem eu quiser, quando quiser, onde estiver :P

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  3. kkkkkkkkkkkkkkkkkk telefone é uma merda...nunca gostei de ficar no telefone....

    Vc e os pacientes da sua mãe muito comedia....hahhahahahhahahahahha ri muito "Eu já tava acostumado a soltar frases tipo “É... nós, mães, sofremos demais” e “Menina, isso é ótimo pra combater a osteoporose”. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


    bjooos

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