Meus Animais - Parte I

Não, não vou falar dos meus alunos...

Brinks!  

Só pra descontrair! Adoro vocês ... às vezes esqueço que vocês lêem o blog... =P!

Continuando... o q me motivou a escrever sobre animais foi o q meu cachorro fez hoje. Como eu já disse antes, o Léo sai de casa a hora que quer. Hoje eu abri o portão, ele saiu como sempre faz, contra as minhas inúteis tentativas de impedi-lo. Gritei o nome dele, como faço religiosamente.  O cachorro, por milagre (me senti o padre Marcelo por usar as palavras religiosamente e milagre assim seguidas) voltou. Pensei, “ele me obedeceu!” Daí fomos surpreendidos novamente... o cretino passou por mim, foi até a porta, pegou o tapete e saiu correndo pela rua com o tapete na boca. Uma vizinha, vendo a cena, fikou olhando pra mim, tipo “Pobre loser, não tem poder nem sobre o próprio cachorro...”

Ele sempre faz isso. Já é o terceiro tapete só em 2011 q ele levou pra rua e não trouxe mais. Dessa vez, pelo menos, ele tinha motivo: ontem eu fiz a experiência de colocar meu headphone nele pra saber se ele curte as músicas q eu escuto. Ahh, todo mundo já fez isso com o próprio cachorro, não?...ok, enfim... ele não pareceu gostar muito, então eu parei. E ele descontou levando o tapete embora. Ainda bem q na hora tava tocando Alanis Morissette. Se estivesse tocando Restart ou Bieber, o Léo teria levado também o pote de ração e nunca mais voltava...

E é por isso q tô aki. Enquanto meu cachorro corre por SP carregando o tapete de crochê da minha mãe, por que não falar dos outros animais q eu tive?!

Pupi

Minha bisavó Emília (direita) roubando uma criança

Antes q você possa zoar, já aviso q eu tinha sete anos e por isso o nome ridículo. Pupi foi meu primeiro animal de estimação, eu a encontrei numa caixa na rua. Todo mundo tinha levando os filhotes mais bonitos, e só tinha sobrado ela. Sim, ela era muito feia. Magrela, preta meio amarelada e vira-lata, ela fikou comigo por poko tempo. Cinco meses depois, ela pegou raiva e foi sacrificada. Estranho q foi na mesma época q minha bisavó se mudou pra morar com a gente por uns tempos... tenho certeza q ela teve algo com isso. Ela tinha 97 anos e um cérebro pifado, mas eu conheço a mente maligna dos idosos... Aliás, você como seria o seu nome se você fosse Drag Queen?! É fácil. É só pegar o nome do seu primeiro animal de estimação e juntar com o sobrenome do seu endereço. Calma! Vou explicar melhor. O nome da minha rua é Osvaldo Goeldi. Ou seja... meu nome Drag Queen é... er... Pupi Goeldi. Ok, não entendi porque tô falando disso, prosseguindo...

Ralph

Um ano depois da morte da Pupi, encontrei o Ralph. Muitos veterinários falavam q ele era de raça mas nunca sabiam qual. E quem liga pra raça quando se tem um cachorro q discute com a gente? Exatamente... quando eu brigo com qualquer cachorro, eles ficam quietos ouvindo ou correm pra casinha. O Ralph, não. Ele respondia. E não era com latidos, eram uns grunhidos bizarros. Mais ou menos assim...

Danilo: Ralph, por que você comeu o meu tênis?!

Ralph: Blaw raw wrol (Não enche meu saco, moleque enjoado.)

Mãe do Danilo: Eu vou abrir o portão, mas não é pra você sair!

Ralph: Wral row browl (Você que pensa, sua otária...)

Avó do Danilo: Cãozinhoo.. a vovó vai passar, não pula na vovó, tá legal?

Ralph: Ruw Grool, werl (Vai te catar, saco de rugas.)

O mais legal eram os pelos dele, dava pra fazer de tudo. Cortar, alisar, pintar com papel crepom, fazer moicano com gel cola...

Uma coisa mais bizarra ainda foi o modo como ele apareceu e sumiu. Eu encontrei o Ralph na rua em Março de 1999, quando eu tinha 8 anos. E ele desapareceu em Março de 2009, exatamente 10 anos depois. O.o, né!

Detalhe q quando ele sumiu, eu nem estava no Brasil. Eu fikei sabendo quando estava no Canadá, sozinho e no mesmo dia q tinha acabado de ler Marley e Eu.

A boa noticia é q eu fui preso por terrorismo no dia seguinte... então não tive muito tempo pra ficar triste. =P

[to be continued...]

Música do Dia:

Pearl Jam - The End